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Além dos impactos físicos que as mulheres passam durante e após a gestação, o cérebro também sofre transformações nessa fase. Essas transformações, no entanto, não são negativas. A gravidez quintuplica a esperteza das mulheres, pelo menos é o que sugere um estudo da Universidade de Richmond com ratas de laboratório.

Segundo pesquisadores, as ratas que já tinham parido estavam com os sentidos mais afiados e focados do que aquelas que nunca tinham engravidado. Elas também mostravam menos atividade neuronal no sistema límbico (a área do cérebro que engatilha o medo e a ansiedade).

Ainda não está comprovado se o efeito é o mesmo com as mães humanas. O que se sabe é que cérebro das mulheres perde até 7% de sua massa quando elas estão grávidas – e isso pode gerar diminuição da capacidade de cognição e falhas de memória, por exemplo. No entanto, especialistas afirmam que a diminuição da memória possa ser explicada pela falta de sono e alteração na rotina de descanso.

A questão é que, logo após o nascimento do bebê, a massa do cérebro é regenerada e volta ao normal. Só que, dessa vez, ela surge com mais conexões entre os neurônios do que antes. O motivo disso ainda é um mistério, pois ainda não existem testes conclusivos com mães humanas.

Outro estudo, da Universidade de Bristol, mostrou que mães adquirem uma espécie de “sexto sentido” mais apurado para detectar emoções em rostos e saber se uma pessoa está demonstrando medo, alegria, raiva etc. Também é possível observar mudanças nas regiões associadas à motivação, discernimento, processo das emoções e sentimentos de satisfação das mamães. Estes são fatores-chave para o relacionamento entre mãe e filho.

Com informações da Revista Superinteressante

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