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Tenho DST, posso engravidar normalmente?

20 de fevereiro de 2015

 

Muitas doenças sexualmente transmissíveis que afetam as mulheres são silenciosas e geralmente não apresentam sintomas, ou seja, as mulheres podem estar doentes e não saber. Além de serem graves problemas para a saúde, essas doenças podem comprometer a fertilidade e impedir o sonho de ser mãe. Muitas vezes, a mulher tem dificuldades para engravidar e não sabem que o motivo pode ser algum problema como clamídia ou doença inflamatória pélvica, por exemplo. Por esse motivo, é sempre importante realizar exames de rotina antes de iniciar as tentativas para engravidar.

Você tem alguma doença sexualmente transmissível e deseja engravidar? Saiba quais cuidados é preciso tomar:

Clamídia

A clamídia é uma doença sexual transmissível de maior prevalência no mundo. É comumente contraída por mulheres com múltiplos parceiros e pode provocar infecções no colo do útero, sangramento no meio do ciclo menstrual e problemas de infertilidade.

A fertilidade pode ficar comprometida porque a clamídia causa obstrução das trompas e impede o encontro do óvulo com o espermatozoide. Em outros casos, pode ocorrer a chamada gravidez ectópica ou tubária (gravidez anormal que começa fora do útero onde o feto não consegue se desenvolver e não sobrevive).

A clamídia pode ser facilmente tratada e curada com antibióticos. A prevenção deve ser feita com o uso de preservativos para o sexo seguro, além de higiene após o ato sexual.

Saiba mais aqui: Clamídia pode provocar infertilidade?

Doença Inflamatória Pélvica

A doença inflamatória pélvica é uma doença sexualmente transmissível que se inicia na vagina ou no colo do útero e atinge o endométrio. A DIP causa infertilidade quando a infecção atinge as trompas de falópio. Esse problema também resulta no risco de gravidez ectópica.

Quando a doença é detectada nos primeiros estágios, o tratamento é feito com antibióticos por via oral ou por via intramuscular durante o período de 14 dias. Nas pacientes com sequela, pode ser indicado o tratamento de Reprodução Assistida, já que há um comprometimento tubário nas formas mais avançadas.

Saiba mais: Doença inflamatória pélvica causa infertilidade?

HPV

É pouco comum que o vírus HPV dificulte a gravidez. Durante a gestação, as verrugas causadas por essa DST acabam aumentando de tamanho e número mais rapidamente do que o normal por causa das mudanças hormonais da mulher e dos desequilíbrios do sistema imunológico, no entanto são poucos os casos onde isso compromete a saúde do bebê.

É possível, sim, que a mãe transmita o vírus para o filho durante o parto, por isso quando os médicos identificam que existem verrugas no canal de parto (interferir na passagem do bebê), é sugerido não realizar o parto vaginal, mas sim uma cesariana.

É muito importante que, durante o pré-natal, a gestante informe ao médico se ela já teve ou têm HPV. Também é possível tratar o HPV durante a gravidez.

HIV

O vírus HIV pode ser transmitido para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou durante a amamentação – os riscos são de aproximadamente 40%. Mulheres portadoras do vírus HIV devem fazer uso de medicações e ter um acompanhamento médico, do início da gravidez até o parto, para reduzir esse risco. O bebê deve continuar recebendo remédios até completar seis semanas de vida. Com esses cuidados, o risco de transmissão do HIV para o bebê é menor do que 5%.

DST durante a gravidez

Durante a gravidez, a mulher deve ter cuidados redobrados para a prevenção de DSTs, pois além de cuidar da sua saúde, a futura mamãe também deve se preocupar em proteger o bebê. Uma gestante também pode ser infectada por essas doenças, ainda mais considerando que, durante a gravidez, ocorre uma diminuição nos mecanismos de defesa do organismo, tornando a mulher mais suscetível a infecções. Além disso, alguns medicamentos são proibidos durante o período gestacional, tornando o tratamento mais limitado.

Doenças como a gonorreia, sífilis, clamídia e tricomoníase podem ser tratadas e curadas com antibióticos. Não há cura para as doenças sexualmente transmissíveis virais como o herpes genital e o HIV – nesse caso, é indicado o uso de medicamentos antivirais podem reduzir os sintomas no caso de infecção em mulheres grávidas.

Possíveis consequências para o bebê*

A mulher grávida pode transmitir para o seu filho (transmissão vertical) várias doenças adquiridas sexualmente. Essa transmissão pode ocorrer antes, durante ou depois do nascimento.

O vírus HIV e o treponema (agente da sífilis), por exemplo, podem infectar o feto ainda no interior do útero, em razão da sua capacidade de atravessar a placenta. Outras DSTs, como a gonorréia, clamídia e herpes podem ser transmitidas para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto. O vírus HIV pode, ainda, ser transmitido ao bebê após o nascimento, através da amamentação.

As possíveis consequências após o nascimento também são graves: conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte (natimorto) etc.

*Fonte: http://www.dst.com.br/gravidez.htm

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