Sinéquias uterinas são aderências localizadas dentro do útero, com aspecto de “cicatrizes”, geralmente causadas por uma agressão ao endométrio, cirurgia intrauterina, infecção uterina, curetagem pós-aborto, radioterapia ou cesariana. Elas podem ser leves, moderadas ou graves e geralmente são assintomáticas.
As sinéquias uterinas são classificadas em três estágios*:
*Fonte: histeroscopia.net.br
As sinéquias uterinas geralmente são descobertas após o aparecimento de distúrbios menstruais frequentes (fluxo diminuído, amenorreia e hipomenorreia), infertilidade ou abortamento repetitivo. O diagnóstico é feito por meio de exames como a ultrassonografia, a histerossalpingografia e a histeroscopia (para confirmação do problema, sua extensão e localização).
A infertilidade é causada porque as sinéquias podem ocupar parcialmente ou totalmente a cavidade uterina e dificultar o percurso dos espermatozoides até as trompas. No entanto, ela pode ser revertida com tratamentos adequados. Durante a gravidez, podem ocorrer problemas como o aborto habitual (que ocorre pela dificuldade de expansão da cavidade uterina), parto prematuro e acretismo placentário (hemorragia durante o parto que ocorre quando a placenta invade camadas mais profundas do útero).
O tratamento para as sinéquias se dá pela sua retirada (lise). Ela pode ser realizada durante o seu diagnóstico pela histeroscopia, mas existem casos onde as sinéquias envolvem tratamentos mais complexos como cirurgias. Dependendo do caso, o tratamento pode prosseguir após a cirurgia com o uso de hormônios.
As chances de gravidez após o tratamento para retirada das sinéquias são mais altas e muitas pacientes obtêm sucesso, mas as taxas de sucesso dependem da gravidade de cada caso e de como a cavidade uterina foi afetada.
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