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Os tratamentos para engravidar também têm contraindicações, geralmente relacionadas a casos específicos em que uma paciente que não pode tomar os hormônios necessários para os procedimentos ou mulheres com doenças impeditivas (até mesmo para uma gravidez natural). Se os riscos forem subestimados, a paciente pode ter sérias complicações, pois essa é uma fase onde os problemas já existentes podem se complicar muito.

Em todos os tratamentos (ou pelo menos, na grande maioria deles), a paciente toma hormônios para estimular a ovulação, portanto o procedimento não é indicado para quem não pode ser estimulada por tais hormônios, como é o caso de mulheres com deficiência do fígado ou que já tiveram tumor na mama, por exemplo.

A gravidez natural pode ser um risco para mulheres portadoras de doença cardíaca grave, hipertensão grave, tromboses recorrentes ou diabetes. Isso se acontece devido à sobrecarga de gerar um filho no organismo que já é/está deficiente. O mesmo se aplica na gravidez por fertilização in vitro ou inseminação intrauterina.

A opção de engravidar por meio de tratamentos de reprodução humana deve ser avaliada por um médico especializado. Para isso, a paciente deve passar por consultas e exames médicos para determinar qualquer tipo de impedimento para dar início ao tratamento.

Pacientes com câncer de mama podem fazer a fertilização in vitro. Hoje em dia, existem técnicas que permitem preservar a fertilidade através do congelamento de óvulos e/ou embriões antes de iniciar a radioterapia ou a quimioterapia. Depois do tratamento do câncer, a mulher pode engravidar com os embriões congelados.

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