Hoje, dia 06 de Junho, é o Dia Nacional do Teste do Pezinho e, para comemorar esse exame tão importante para o recém-nascido, a Engravida preparou um post para tirar suas dúvidas sobre o que é o teste do pezinho e para que ele serve. Acompanhe:
O teste do pezinho, nome dado para o Exame de Triagem Neonatal, é popularmente conhecido dessa forma porque coleta das gotas de sangue para os exames é feita a partir de um furinho no calcanhar do bebê. Geralmente é feito nas maternidades, 48 horas após o nascimento ou em até sete dias de vida da criança.
No laboratório, ocorre a análise triagem, realizada detectar possíveis doenças metabólicas, genéticas e infecciosas no recém-nascido, permitindo, assim, o tratamento precoce específico.
O Exame de Triagem Neonatal é gratuito e obrigatório por lei. Existem diferentes tipos de teste do pezinho, sendo eles básicos ou ampliados. No Sistema Único de Saúde (SUS), são analisadas seis doenças:
– Fenilcetonúria: Causa um comprometimento neurológico no desenvolvimento da criança, podendo afetar o cérebro e levar à deficiência mental.
– Hipotireoidismo congênito: Pode levar ao retardamento mental e causar más formações físicas.
– Anemia falciforme: Altera a formação da hemoglobina, podendo levar a uma oxigenação deficiente no organismo e gerar complicações em praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo.
– Hiperplasia adrenal congênita: Faz com que a criança tenha deficiência de alguns hormônios e excesso na produção de outros.
– Fibrose cística: Compromete o sistema respiratório e afeta o pâncreas, devido à produção de grande quantidade de muco.
– Deficiência de biotinidase: Causa convulsões, fraqueza muscular, queda de cabelo, acidez no sangue e deficiência imunológica.
P.S.: As doenças citadas acima podem variar de estado para estado.
O teste do pezinho ampliado pode detectar doenças como galactosemia, toxoplasmose congênita, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, rubéola congênita, sífilis congênita, AIDS, herpes congênita, doença de chagas congênita, herpes congênita e doença do citomegalovírus congênita.
Após a coleta, os dados da mãe, como endereço e telefone de contato, são armazenados para que ela e a maternidade/hospital recebam os resultados do exame. Caso alguma doença seja apontada, o bebê deve ser encaminhado para uma consulta médica específica.
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