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Gravidez de risco: O que é?

24 de agosto de 2015

 

Muitas leitoras do blog nos enviam perguntas a respeito de dores durante a gravidez, sangramentos irregulares, náuseas, mal estar, entre outras queixas. A indicação é sempre consultar seu obstetra para que ele possa solicitar exames, avaliar como está a gestação e orientar a paciente. No entanto, para esclarecer algumas dúvidas, separamos a seguir algumas informações, sinais de uma gravidez de risco e quais mulheres podem ter pré-disposição a desenvolver problemas durante a gestação.

O que é gravidez de risco?

Se, após os exames médicos e a ultrassonografia, o obstetra apontar que existe a probabilidade da mulher ou do bebê desenvolver alguma doença durante a gravidez ou na hora do parto, a gravidez é considerada de risco. Nesse caso, o pré-natal deve ser reforçado e a gestante precisa seguir rigorosamente as orientações do médico.

Em uma situação normal, a gestação não apresentaria problemas durante os 9 meses como, por exemplo, aumento de pressão, quedas de pressão, pré-eclâmpsia e diabetes. Mas, no caso de uma gravidez de risco, geralmente é necessário manter uma alimentação equilibrada, tomar medicações prescritas pelo médico e, em alguns casos, ter repouso absoluto até o momento do parto. Os cuidados variam de acordo com a causa do problema.

Sintomas da gravidez de risco

Alguns sintomas podem indicar uma gravidez de risco. Ao senti-los, é recomendado consultar o seu médico o mais breve possível.

  • Sangramento pela vagina
  • Contrações uterinas antes do tempo
  • Verter fluído amniótico antes do tempo
  • Vômitos e náuseas frequentes
  • Tonturas e desmaios
  • Dores ao urinar
  • Inchaço repentino do corpo
  • Aceleração repentina dos batimentos cardíacos
  • Dificuldades para caminhar

Quem tem mais pré-disposição a ter uma gravidez de risco?

  • Idade materna superior a 38 anos ou inferior a 15 anos
  • Altura materna inferior a 1,45 metros
  • Peso pré-gestacional elevado
  • Anormalidades estruturais nos órgãos reprodutivos (útero bicorno, útero difelfo etc.)
  • Dependência de drogas
  • Excesso de estresse
  • Consumo de álcool e cigarro durante a gravidez
  • Esforços físicos elevados
  • Hepatite ou doenças transmissíveis como HIV e sífilis
  • Histórico de aborto de repetição
  • Exposição a agentes químicos ou biológicos prejudiciais

A gestação gemelar também é considerada de risco, pois o útero, que foi “projetado” para gerar um bebê por vez, está sobre uma condição diferenciada da qual estaria preparado para acontecer, então, quando há dois, três e algumas vezes mais fetos, a gestação se torna mais delicada, exigindo o máximo de cuidados com a gestante.

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