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Gravidez aos 50 anos é possível?

15 de julho de 2015

 

Recebemos um comentário aqui no blog referente a uma dúvida sobre a gravidez aos 50 anos. É possível realizar o sonho de ser mãe com essa idade? Quais são os riscos?

Do ponto de vista médico, a gravidez aos 50 anos é considerada uma gravidez de risco tanto para mãe quanto para o bebê – considerando os elevados problemas de saúde e as alterações no corpo provocadas durante a gestação. Por outro lado, a gravidez nessa idade não é impossível: existem casos raros de mulheres que engravidaram após os 50 anos de idade de forma espontânea, mas geralmente a gravidez ocorre por ajuda médica.

Sabemos que, após os 35 anos de idade, a taxa de fertilidade das mulheres começa a diminuir. Ao chegar próximo aos 40 anos, ocorre uma queda mais acentuada na produção de óvulos, aumentando as dificuldades para engravidar de forma natural e o aparecimento de problemas de saúde como diabetes e hipertensão. Aos 43 anos, por exemplo, a chance de engravidar espontaneamente é de cerca de 1% por mês, por isso a maioria das concepções a partir dessa idade acontece por meios de métodos de reprodução assistida.

Com ajuda médica, a mulher mais velha pode fazer uso de remédios que facilitam a liberação de óvulos ou, em outros casos (quando ela não produz mais óvulos), é possível engravidar por meio da Fertilização in Vitro com o uso de óvulos doados por outra mulher em idade mais fértil.

No geral, os riscos para a gravidez aos 50 anos são: problemas de saúde como alterações da tireoide, diabetes e pressão alta, além de riscos de nascimento prematuro, incidência de alterações genéticas como a Síndrome de Down e até 60% de chances de aborto.

Mesmo que a gravidez ocorra por reprodução assistida, os riscos também existem. Por isso, desde abril de 2013, o Conselho Federal de Medicina (CFM) restringiu reprodução assistida para mulheres acima dos 50 anos, consideramos os possíveis riscos à saúde da gestante mais velha.

No entanto, mesmo com a restrição adotada pelo Conselho Regional de Medicina, a mulher pode usar recursos para “provar” que está apta a engravidar: é preciso passar por uma avaliação clínica, cardiológica e obstétrica para que o médico especializado em reprodução humana possa constatar que a mulher tem condições de engravidar.

Se a mulher estiver saudável, o médico leva o caso até o CFM. O Conselho julga cada caso individualmente e, caso aprovado, o procedimento poderá ser realizado.

Engravida é uma clínica de reprodução humana que une o tratamento personalizado a uma infraestrutura completa, com equipamentos e técnicas modernas. Fale com nossos biomédicos e agende uma consulta: https://www.engravida.com.br.

 


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