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A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma doença sexualmente transmissível que se inicia na vagina ou no colo do útero e atinge o endométrio. Ela é causada por ação bacteriana e provoca infecção nos órgãos reprodutores femininos. Além da transmissão durante do ato sexual, uma mulher também pode ser contaminada através da inserção do DIU (Dispositivo Intrauterino), biópsia do endométrio, curetagem uterina, entre outros.

Algumas mulheres podem não apresentar nenhum sintoma, ou seja, podem ter a doença inflamatória pélvica e não sabem. Isso implica que, ao iniciar as tentativas de engravidar e não conseguir, a mulher deve realizar uma consulta médica e os exames podem apontar que a DIP é a causa dessa dificuldade. Em outros casos, para evitar que a doença comprometa a fertilidade do organismo, a consulta ao médico deve ser feita assim que a paciente apresentar alguns sintomas como corrimento vaginal, dor durante a relação sexual e sangramento menstrual irregular.

A doença inflamatória pélvica causa infertilidade quando a infecção atinge as trompas de falópio. Eventualmente, quando os casos de DIP são frequentes, as feridas e a formação de abcessos podem causar danos nas trompas e prejudicar o tratamento para recuperar a fertilidade. Esse problema também resulta no risco de gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero onde o feto não consegue se desenvolver e não sobrevive).

Quando a doença é detectada nos primeiros estágios, o tratamento é feito com antibióticos por via oral ou por via intramuscular durante o período de 14 dias. Nas pacientes com sequela, pode ser indicado o tratamento de Reprodução Assistida, já que há um comprometimento tubário nas formas mais avançadas.

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