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O congelamento é uma técnica normalmente indicada para as mulheres que desejam adiar a maternidade, mas precisam preservar as características de seus óvulos, visto que após os 35 anos de idade a qualidade dos mesmos diminui significativamente, provocando maiores dificuldades em engravidar. O recurso também é utilizado para mulheres que passarão por procedimentos que possam causar esterilidade (como quimioterapia e radioterapia) ou tenham histórico de menopausa precoce ou câncer na família.

Por algum motivo, as mulheres podem optar em não engravidar no momento, seja por questões profissionais, financeiras ou de relacionamentos; mas para garantir que o sonho de ser mãe não seja prejudicado pelo tempo, o congelamento de óvulos é feito para, futuramente, alcançar a gestação com uma idade mais avançada com a saúde que a paciente apresentava no momento do procedimento. Em outras palavras, a mulher pode engravidar aos 40 ou 45 anos com as características dos óvulos     que ela tinha aos 25 anos.

Existem duas técnicas de congelamento:

Vitrificação: É a técnica mais utilizada. O congelamento ocorre rapidamente, atingindo aproximadamente -196ºC. Estudos mostram que ela possui as melhores taxas de sobrevida dos óvulos após descongelamento.

Lento: A temperatura diminui gradualmente.

Essa técnica está sendo cada vez mais procurada no Brasil e, de acordo com os médicos especializados, a indicação é que ela seja feita até os 35 anos de idade (no entanto, quanto mais cedo, melhor). Os óvulos podem permanecer congelados pelo tempo que for necessário e são futuramente utilizados em um tratamento de Fertilização in Vitro. É um procedimento seguro e aponta taxas de sucesso entre 90 a 95%.

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