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Cientistas descobrem “relógio” capaz de despertar óvulos adormecidos

26 de agosto de 2016

 

Óvulos em estado de repouso acordam com despertador molecular. Fenômeno explica a infertilidade em mulheres.

No início da vida reprodutiva de uma mulher, seus óvulos são imaturos e podem levar várias décadas para saírem de seu “estado de repouso”, ou seja, seus genes ficam adormecidos em um estado similar à hibernação. Esse fenômeno explica, por exemplo, a infertilidade em algumas mulheres, devido a defeitos genéticos no despertador molecular.

A pergunta que fica é: como cada óvulo sai do estado de hibernação e se prepara para a ovulação?

Essa questão foi respondida recentemente em um estudo publicado na revista científica Nature Communications. Os responsáveis pelo estudo são pesquisadores do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), da Universidade of Algarve em Portugal, e da University at Albany, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores descobriram uma espécie de despertador molecular que avisa aos óvulos de que chegou o momento deles acordarem. Em outras palavras, para saírem de seu estado de repouso, os óvulos precisam ligar seus genes e preparar para a ovulação e, com esse mecanismo, é possível determinar o momento exato em que os óvulos começam a crescer e amadurecer.

Para desvendar este mecanismo, os cientistas conduziram experiências genéticas com as moscas da fruta (Drosophila melanogaster), que demonstram ter sua genética similar a dos seres humanos em muitos aspectos. O pesquisador Paulo Navarro-Costa, investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência e co-autor do estudo, explica que “tal como acontece nos seres humanos, os óvulos da mosca da fruta têm um período de repouso durante a meiose – o processo de divisão celular especializado e necessário para a formação de células reprodutoras saudáveis. Utilizamos este organismo fácil de manusear para descobrir exatamente como é que o óvulo consegue ativar os seus genes na altura certa, algo que permanecia um mistério até agora”.

A equipe de investigação também descobriu que o momento em que os genes são ativados é programado diretamente nos cromossomos do óvulo. Os resultados ilustram a importância das fases iniciais da vida do óvulo para a fertilidade feminina. No caso dos seres humanos, as fases iniciais ocorrem antes das mulheres nascerem, quando ainda estão no útero da mãe. O período de desenvolvimento pré-natal é, assim, absolutamente determinante para a futura formação de células reprodutoras saudáveis.

Com informações de Saúde!Brasileiros e TV Europa.

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