Também conhecidos como Síndrome dos Ovários Policísticos, trata-se de um distúrbio hormonal que altera o processo de ovulação do organismo. É comum que mulheres em idade reprodutiva possuam cistos no ovário, mas a síndrome somente afeta cerca de 10% delas. Os ovários policísticos são caracterizados pela produção excessiva de testosterona (hormônio masculino) no organismo e pela diminuição na ovulação.
A síndrome dos ovários policísticos geralmente tem início na adolescência e se estende até a menopausa, no entanto ela pode aparecer em qualquer fase. Sua origem é desconhecida, porém acredita-se que fatores como obesidade, histórico familiar e excesso de insulina no organismo contribuem para o aparecimento da síndrome.
Irregularidades no ciclo menstrual (a mulher menstrua somente a cada dois ou três meses), aparecimento de acne, oleosidade na pele e aumento de pelos no rosto, nos seios e no abdômen. Algumas pacientes também apresentam aumento de peso/obesidade.
Pressão alta, diabetes tipo 2, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, colesterol/triglicérides elevados, síndrome metabólica, infertilidade, sangramento uterino anormal, câncer de endométrio, câncer de mama, entre outros.
O cisto no ovário é único e possui tamanho maior (entre 3 e 10 cm). Na síndrome dos ovários policísticos, os cistos aparecem em números maiores (entre 10 e 20 pequenos cistos com meio centímetro de diâmetro).
A identificação dos ovários policísticos é feita através de exames de rotina com um ginecologista ou um endocrinologista, entre eles incluem-se: exame físico (tendo como base dados como peso atual, altura e pressão arterial), exame pélvico, exames de sangue e ultrassonografia pélvica.
O tratamento envolve o uso de medicamentos para diminuir a resistência à insulina para mulheres que apresentam obesidade. Os sintomas como a acne e as irregularidades menstruais podem ser tratados com anticoncepcionais. O tratamento para as mulheres que pretendem engravidar é feito a partir de estimulação ovariana controlada com medicações orais ou hormônios injetáveis.
Nem sempre causa infertilidade, pois há meios de tratar o problema. Por outro lado, cerca de 40% das mulheres diagnosticadas com a síndrome dos ovários policísticos apresentam infertilidade e maiores chances de abortos espontâneos.
Os cistos podem comprometer a fertilidade do organismo e dificultar a concepção, no entanto a mulher pode engravidar se o problema for tratado corretamente. O tratamento pode ser feito com acompanhamento de um ginecologista e uso de medicamentos orais para regular o ciclo menstrual, fazendo a mulher ovular se houver desejo reprodutivo.
Sim, pois na menopausa os ovários param de funcionar e a produção de hormônios reprodutores também acaba.
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